No universo onde Lavagirl, Sharkboy e muitos outros heróis existem e defendem o mundo de ameaças, vemos que eles também amam e constituem famílias, ou seja, tem filhos, então conhecemos os filhos dos heróis. Que são levados ao quartel general dos heróis, após seus pais serem todos capturados por um exército alien muito numeroso e poderoso.
Vemos o despertar de uma nova geração de heróis, que não usam seus poderes individualmente, mas sim, em grupo, no coletivo, como um time, pois entenderam que juntos são mais fortes.
É um filme divertido, leve, ao melhor estilo sessão da tarde, que não deve ser levado a sério como um filme de super-heróis ou produção da Marvel, o ambiente em CGI do primeiro longa com Sharkboy e Lavagirl foi respeitado, piadas bem exageradas, personagens bem caricaturados, algumas cenas são bem forçadas, mas no todo, é um filme infantil não é mesmo? Então, parece que foi feito para crianças, cumprindo seu objetivo.
Um longa bem família, com trilha sonora simples, fotografia do mesmo jeito, simples, com alguns tipos de cenário apenas, é o que esperava do filme, eu não queria uma super produção da Marvel para esse filme, eu gostei de ver o resultado de um orçamento baixo, com um elenco muito bom que a Netflix angariou para o longa, que foca principalmente na mensagem central do filme.
O enredo simples, porém interessante, que mostra alguns plot twists que são bem previsíveis que enaltecer alguns assuntos que geram boas discussões, sendo eles a importância dos pequenos na sociedade, que muitas vezes, não são levados a sério e não podemos nos esquecer que as crianças e jovens não são o nosso futuro, e sim o presente, pois eles aprenderão na infância, o que carregarão como legado quando adultos. E a outra mensagem é a que você precisa acreditar em algo maior e melhor e que mesmo que você tenha todos os poderes do mundo, não será melhor sozinho, tudo fica mais “fácil” em conjunto.
As duas mensagens são bem pautadas nas Escrituras Sagradas, se pararmos para pensar um pouco, Jesus, o Cristo, era um dos poucos que se importava com as crianças, pois Ele sempre deixava que elas fossem para perto dEle, repreendendo os adultos, pois ensinava que precisamos ser como crianças para podermos entrar no Reino de Deus, a fim de nos ensinar que devemos confiar em nosso Pai cegamente e acreditar que não precisamos provar quem somos para os demais, mas precisamos acreditar e aceitar quem somos nEle, então seremos adotados como filhos de um Pai e Deus Criador do Universo.
Achamos, também, nas Escrituras Sagradas do Cristianismo um ensinamento que os pais devem ensinar o caminho que a criança deve andar ainda com pouca idade, pois assim, quando essa criança for velha, não desviará do caminho ensinado, afinal, os primeiros anos de vida são fundamentais para a criação de um caráter e da identidade da criança, para que esta seja um adulto idôneo e com bom caráter.
Recomendo o filme, mas se for assistir, não o leve a sério, é uma forma de entretenimento que leva uma mensagem leve para a família e mostra que as crianças devem, sim, fazer parte da família como membros de verdade e não apenas como um troféu para ser mostrado nas redes sociais. Existe uma responsabilidade muito grande em colocar um filho no mundo e os pais devem assumir! Assim como existe a responsabilidade de ser filho, que também deve ser assumida desde pequenos!