Crítica Eu, Vilão - Bando de Quadrados
Crítica Eu, Vilão
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Crítica Eu, Vilão

TATO CAMPOS - 24.10.2019 20:32
    
2 min. de leitura

 

Eu, Vilão é um livro em formato Pocket, escrito por Edu Molina, que é formado em história e especialista em Política e Relações Internacionais, professor e pesquisador na área de História. Atua na Glocal, estabelecendo as relações entre o Cristianismo e a Cultura Pop, alvo central da sua atuação ministerial. Fundou o Geek História, canal que tem como objetivo usar a Cultura POP a serviço da educação. 

 

Dividido em três temas centrais, tirados dos vilões Sauron, Coringa e Darth Vader, o livro traz temas como O Poder e a corrupção do ser humano, Predestinação e Livre Arbítrio, Teoria do Caos, Relacionamento com o mundo, caráter entre outros temas muito bem apresentados nas suas 88 páginas. 

 

Eu, Vilão nasceu de uma série de palestras e estudos feitos pelo autor na Glocal, então a escrita do livro é bem didática, levando em conta que ele é professor também. Aborda assuntos pertinentes aos personagens, podemos perceber que o autor conhece bem os personagens descritos no livro, e as pontes para o cristianismo são bem construídas e consistentes. 

 

Não é uma leitura difícil, não é uma leitura pesada, deixando o livro agradável e divertido para ler, alguns leitores podem estranhar o tamanho físico do mesmo, porém é uma questão geográfica, temos milhares de livros em inglês no formato pocket sendo vendidos e quem realmente gosta de ler, não se apega a esse tipo de detalhes, afinal de contas, o conteúdo é o importante e não o receptáculo que o contêm. 

 

Recomendo fortemente a leitura e a meditação nos temas, embora seja um livro relativamente curto para se ler, o conteúdo precisa ser digerido pelo leitor com tempo de meditação e busca nas Escrituras Sagradas. Eu costumo defender que livros não são apenas uma mídia de entretenimento, e sim, obras que geram pensamentos, e esse não é diferente, o livro vem para trazer um confronto ao leitor que se vê nos personagens citados e o livro faz com que o leitor possa parar e refletir sobre sua vida. 

 

O quão vilão temos sido?

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