Conheça um novo tipo de herói. Seis agentes indetectáveis e não-rastreáveis, totalmente fora do sistema. Eles enterraram seu passado, literalmente, para que pudessem mudar o futuro.
Essa é a premissa / sinopse do filme Esquadrão 6 (6 Underground), da Netflix, estrelada por Ryan Reynolds e dirigida por Michael Bay, é um filme de ação que grita Michael Bay em todos os momentos, com explosões de proporções épicas, muitos tiros, políticos corruptos e vilões sendo mortos por mocinhos que tem incríveis cenas homenageando o estilo de filme que imortalizou Duro de Matar e muitos outros.
É um daqueles filmes que não precisam ser levados a sério, não será nomeado ao Oscar, não ganhará prêmios de melhor edição, melhor atuação ou qualquer outro prêmio que seja, é um típico filme da Tela Quente, para os que lembram disso, poderia muito bem ser protagonizado por Bruce Willis, Tom Cruise, Nicholas Cage, entre tantos heróis imortais da época, mas Ryan Reynolds fez o papel muito bem do Número 1, o bilionário excêntrico que quer melhorar o mundo e percebeu que apenas doando seu dinheiro não seria suficiente, ele teria que fazer algo a mais, teria que colocar a mão na massa para mudar o mundo.
Então recruta os melhores agentes, cada um com sua especialidade, uma espiã, um assassino, um cara do Parkour, uma médica, um motorista e um sniper, aparentemente tem sete listado, mas um deles parte dessa para melhor, então é substituído, eles são os melhores no que fazem, e é interessante a colocação do partir dessa para melhor, pois, para entrar no Esquadrão, eles precisam forjar suas mortes, para que eles saiam do sistema e virem verdadeiros fantasmas, usando suas habilidades para melhorar o mundo e não serem lembrados ou perseguidos pelos inimigos, afinal, quem consegue perseguir um fantasma?
A fotografia do filme é bonita, indo dos EUA, até Europa e Oriente Médio. Trilha sonora típica de filme do Michael Bay, lembrando Transformers, Missão Impossível, 007 entre outras clássicas de filmes de ação, músicas que mixadas com o som do filme ficam bem legais, misturadas ao som de carros, tiros e explosões. A Edição não é das melhores, inclusive já acharam um erro bizarro que Ryan Reynolds aparece no fundo de uma cena gravando um vídeo para suas redes sociais, enfim, mínimos erros acontecem, não é um evento cinematográfico como Star Wars, ou algum filme do MCU, isso estraga a experiência? Não, pois é um filme pastelão de ação. Hehe
Os personagens são bem construídos até, com passados sendo interligados pelo bilionário Número 1, que busca formar seu esquadrão para melhorar o mundo com pessoas que têm habilidades especiais (Não, não é um filme de super heróis), para formar seu exército de seis pessoas para libertar um país das mãos do tirano governador.
Bom, com isso tudo de informação sobre o filme, eu recomendo você assistir e tirar suas próprias conclusões, e se você gosta de Transformers e Tartarugas Ninja (os novos filmes), com certeza vai gostar desse filme, que é feito para entreter os fãs do gênero.
Interessante é que o personagem de Ryan Reynolds busca os melhores no que fazem, porém os encontros com eles são como o encontro que Saulo teve com Cristo, no caminho para Damasco, onde ele caiu ao chão e ficou cego por alguns dias. Os personagens tiveram que forjar suas próprias mortes para que pudessem virar fantasmas para a sociedade, a fim de não serem lembrados pelo que fizeram, mas o que fizeram iria ser lembrado para sempre. Isso me chamou muito a atenção, pois se lermos as Escrituras Sagradas do Cristianismo, nos é dito que precisamos morrer para nós mesmos, precisamos renunciar às vontades do nosso ser, para cumprir a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.
Olhando para o Apóstolo Paulo, que sempre diz que é escravo do evangelho de Cristo Jesus, e sua missão é pregar as boas novas de Cristo, vemos que ele também não queria ser famoso, mas queria que o que pregava ficasse famoso, queria que Cristo ficasse famoso através dele. Queria que os gentios fossem salvos através da aceitação de Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas através da pregação do evangelho, que era sua vida.
Nós precisamos entender que não precisamos ser famosos ou super conhecidos no mundo todo, não precisamos estar no topo das organizações, nos melhores lugares, entre os mais ricos do mundo para podermos pregar as boas novas de Cristo e fazê-lo conhecido, nós precisamos ser a resposta de Deus para esse mundo, precisamos atender ao chamado, cumprir o ide, fazer discípulos, precisamos carregar o legado que não começou conosco, mas sim, com Jesus.
Que ELE possa ser feito conhecido através de nossas vidas. E que nós possamos morrer a cada dia para o mundo e viver para Deus, para que Jesus cresça em nós cada dia mais e mais.
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