Bumblebee - Bando de Quadrados
Bumblebee
Review - Filme

Bumblebee

TATO CAMPOS - 29.12.2018 07:43
    
3 min. de leitura

E para finalizar o ano com chave de ouro, fomos todos agraciados pelo presente de Natal chamado Bumblebee, o primeiro filme spin-off de Transformers, e que filme...

 

No ano de 1987, Bumblebee encontra refúgio em um ferro-velho de uma pequena cidade praiana da Califórnia. Charlie (Hailee Steinfeld), prestes a fazer 18 anos e buscando seu lugar no mundo, encontra Bumblebee machucado e sem condições de uso. Quando o revive, Charlie logo percebe que este não é qualquer fusca amarelo.

 

Com muita nostalgia e um ar de Herbie, Se meu fusca falasse, Bumblebee resgata o que Transformers tinha perdido, a essência de um filme divertido, com ação, piadas, muita música boa (anos 80 né), enredo leve, porém envolvente. Típico filme família que estávamos esperando há tempos, pois Transformers tinha se transformado em algo bem mais sério e pesado.

 

Os humanos se acham no meio da guerra entre os Decepticons e a resistência “rebelde” Autobots, quando tudo ainda é muito novo e desconhecido para todos, inclusive para Bumblebee, que está com sua memória perdida e para Charlie, a garota protagonista que finalmente quebrou o padrão de ser uma protagonista que sabe tudo e sempre se da bem em tudo e é a mais linda, a mais forte, a mais tudo. Charlie tem o poder de identificação, com a perda de seu pai, ela quer se reconectar aprendendo o que seu pai amava, mexer em carros, o que faz ela reacordar Bee.

 

Fora isso, ela e seu amigo são NERDS, sim, NERDS que não são desolados, não são populares, mas tem uma conexão incrível com o público, pois precisam enfrentar vários de seus medos próprios, conflitos internos e tomar decisões para proteger Bee, os queridos e o mundo, que está sendo invadido pelos Decepticons, os vilões da trama de Transformers, desde o desenho antigo.

 

Bumblebee é um filme que nos ganha por tudo. Carismas, enredo, música e complexidade das personagens.

 

Mas uma coisa me chamou muito a atenção, quando Bumblebee perde a capacidade de falar, ele fica em silêncio, e por mais que nós consigamos entender as expressões da personagem, ele ainda é um robô, então precisava de algo para se comunicar. Charlie faz um papel magnífico ensinando para Bee o poder da música, de falar o que está dentro de nós. E o que mais impressiona, é que até mesmo uma máquina, extraterrestre, guerreiro de Cybertron é capaz de entender, sentir e transmitir o que tem dentro dele através da música.

 

A música tem esse poder, de transmitir o que tem dentro de nós, o que carregamos. Por isso temos que tomar muito cuidado com as músicas que ouvimos, com o que estamos consumindo musicalmente, afinal de contas, estamos absorvendo o interior de quem escreveu a música, você tem noção do que está recebendo?

 

E o que você está transmitindo para os outros, qual é a mensagem que temos carregado e passado para os que caminham conosco? Deus criou a música para ser usada como instrumento de adoração a Ele. Nós estamos usando para isso? Ou estamos usando apenas para satisfazer nossos desejos pessoais e ficar “na bad”, ou saciar nosso ego ouvindo que Deus vai deixar todas as ovelhas pra vir ao meu encontro?

 

Que sejamos como Bumblebee e saibamos transmitir o que realmente precisamos através da música!

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