Um filme de ação para toda a família (só que não)! Resgate, a nova aposta original da Netflix conta com uma parceria já conhecida nos cinemas entre os diretores Joe e Anthony Russo (Vingadores: Ultimato) e Chris Hemsworth (Thor). Na trama, temos o mercenário Tyler Rake (Chris Hemsworth) sendo convocado para mais uma missão, e dessa vez precisa resgatar o filho de um dos maiores chefões do tráfico de Bangladesh.
O primeiro fator que faz o filme ser memorável são os altos níveis de cenas de lutas coreografadas, com destaque a um combate de faca entre dois dos importantes personagens, bem como outra em que Tyler Rake precisa se livrar de um bando de crianças que agem a favor do tráfico. Se você pretende assistir o filme, se prepara para muita cena de luta, muito tiro com armas de fogo e muito sangue, porém, para os mais “sensíveis” o filme pode não agradar tanto. Em termo de lutas, espere algo bem próximo da franquia de “John Wick”.
Apesar de toda essa maravilha, tem-se dois pontos negativos na obra. O primeiro, vai por conta do papel de David Harbour que parece ser bastante “previsível” e o segundo vai por conta da estereotipia de Tyler Rake, que apareceu como um famoso “brucutu”.
Nossa reflexão teológica fica por conta do valor que Deus dá a humanidade, pois em um dos momentos do filme, o filho do chefão do tráfico pede para que Tyler Rake não o enxergue como um “pacote” ou como um “produto”, mas sim como um ser humano. A verdade é que todos nós precisamos de um resgatador, mas esse resgate só é possível a partir do momento que o que vai fazer o ato de salvação dê um valor imensurável para quem vai ser resgatado.
Em 1 João 4. 9, o apóstolo nos ensina: “Foi assim que Deus manifestou seu amor entre nós: enviou seu filho unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele.” Com esse texto, pode-se perceber que todos os dias somos resgatados pelo nosso Senhor, pois Deus nos deu tudo o que tem para que pudéssemos viver o resgate da salvação.
Texto dos nossos parceiros da Liga Teológica.