Rocketman, o filme musical que conta a história de vida de Elton John, segue a vida do artista desde seus primeiros anos, como prodígio na Royal Academy of Music, através de sua parceria musical influente e duradoura com Bernie Taupin, bem como suas lutas com depressão, abuso de substâncias e aceitação de sua orientação sexual. Os eventos do filme são contados em flashback com a Narrativa moldura de Elton em uma reunião alcoólicos anônimos. Os flashbacks também contêm números musicais das canções de John, como imaginado em sua cabeça durante os momentos cruciais de sua vida.
Se você gosta de músicas boas, músicos bons e filmes musicais, essa é uma ótima pedida para um período de entretenimento. De fotografia muito boa, com relances de flashback e transições de cenas boas, menos trocas de câmera que Bohemian Rhapsody pelo menos hehe, trilha sonora perfeitamente colocada em cada cena, as colocações das músicas em cada situação da vida de Elton são muito interessantes.
Mas quero ressaltar dois pontos muito interessantes deste filme, um deles, eu vi em vários filmes biográficos de artistas musicais. Que é o quão divina é a música, a grande maioria dos músicos que ganham um filme biográfico são geniais, incrivelmente bons no que fazem, extremamente talentosos, porém, são completamente destruídos no “secreto”, sempre existe a presença constante de drogas, álcool, sexo sem segurança entre outras loucuras, por assim dizer, e isso apenas me mostra, que mesmo que o cara seja completamente errado, a música é tão divina, que o diabo quer acabar com a vida dos artistas de qualquer jeito.
Não sei se vocês já pararam para pensar por este lado, mas veja Elton John, Freddie Mercury, os Beatles, entre milhares de outros ícones musicais, quase nunca se encontravam sóbrios ao compor, ao tocar, ao se apresentar, e isso refletia em uma solidão na vida pessoal que só mostra que “Não importa o que você faz, ou quão bem você faz, o que importa é quem você é!” E quem você é?
Esse é o segundo ponto muito interessante que eu peguei desses filmes, Quem você é? Quem você QUER SER? Em um determinado momento do filme, Elton fala com um cantor, chamado Wilson, que fala “Você precisa matar a pessoa que você nasceu para ser, para se tornar a pessoa que você quer ser!” E isso é muito forte, pois quem você quer ser diz muito sobre onde está seu coração, o que vemos claramente nas Escrituras Sagradas do Cristianismo que “onde está seu coração, ali está o seu tesouro”.
E, realmente, precisamos matar o nosso eu constantemente, para nos tornarmos quem Deus quer que sejamos, e nós devemos querer ser quem Ele quer que sejamos, para que a vontade de Deus, que é boa, perfeita e agradável seja feita em nossa vida.
Foi uma palavra muito assertiva, que me mostra mais um ponto que reforça o que falei previamente, o diabo distorce os ensinamentos que encontramos nas Escrituras Sagradas, para que possamos alimentar nosso ego, e assim, cair em um precipício de perdição e busca constante de prazeres momentâneos para tentar completar o vazio que temos dentro de nós.
Nossa vida com Deus não é medida pelo que mostramos ao público, que é a ponta do Iceberg, e sim pelo secreto que construímos e ninguém vê, no secreto, e é exatamente isso que esses filmes biográficos mostram, se não existe uma base sólida, toda fama construída na areia, desmorona e vira uma vida de ruínas, mas se houver uma base sólida, algo realmente concreto, que só conseguimos construindo um secreto com o Senhor, nossa vida não desmorona, embora a tempestade venha para todos, com isso, teremos base para não cair!!
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