Aladdin é o mais novo live-action musical da Disney, lançado em 24 de maio de 2019, faz parte de um projeto da empresa de remakes dos clássicos desenhos no formato live-action, que conta com grandes nomes como Alice no País das Maravilhas, Dumbo, O Rei Leão, A Bela e a Fera, entre outros.
O longa gira em torno do famoso ladrãozinho Aladdin, um pobre rapaz que rouba para comer, tem um macaco de estimação, o Abu, e mora em Agrabah, onde a linda princesa Jasmine vive trancada no Palácio com seu Tigre, sua criada e única amiga, seu pai e Jafar, o grande vilão da trama, que é um visionário, trambiqueiro e mentiroso que faz o que for preciso para sentar no trono como sultão da cidade.
É um filme musical, com participação de Will Smith como gênio, homenageando de maneira muito boa o grande Robin Williams, que deu vida ao personagem na animação original. Muitos elementos do desenho foram mantidos, trazendo um ar de nostalgia para o filme, ganhando o coração dos fãs que, agora, estão “mais velhos” porém de corações abertos para a magia da Disney que ainda persiste e ganha força a cada compra da empresa.
Com fotografia bem característica e figurino muito “Animação Disney” com cores vibrantes e chamativas, Aladdin vem para trazer QUASE que um gostinho de um Bollywood dentro de Hollywood, com danças, coreografias e muita música, todas as do desenho original, aumento mais ainda o acalento nostálgico que esse filme traz.
Agora, com idade para entender certas coisas que, quando menino, não entendia, o foco do filme fica no dilema de Aladdin em ser ele mesmo ou se transformar no príncipe Ali, embora Jasmine tenha se apaixonado por Aladdin, quem consegue entrar no palácio e ganhar a admiração de todos é o príncipe Ali. Quem deve prevalecer na vida do protagonista? Um ladrão que tem caráter para tentar mudar de vida, ou um príncipe de um reino que não existe, mas tem a admiração de todos?
O que me levou a pensar muito na vida que levamos hoje em dia, quanto de nós mesmos mostramos para as pessoas com as quais nós convivemos? Quais são as máscaras que temos usado para nos apresentarmos como seres perfeitos que tem a admiração de todos? Será que temos pensado em Deus como um gênio que realizará nossos desejos? Que nos chama de Amo e faz tudo que desejamos? Afinal, nós nunca tivemos um amigo assim...
Não falarei o final do filme, mas posso comentar o final que nossa história pode ter, se nos vendermos para a ideia de sermos príncipes de um reino que não existe, tentando impressionar as pessoas com canções, dançarinos, presentes materiais e principalmente... com uma personalidade que não é nossa, com um caráter que não condiz com o caráter de Cristo que precisamos ter. Esse final é um poço sem fundo, pois, como o gênio mesmo disse “Quanto mais nós temos, de maneira fácil, mais queremos e nada será suficiente!”
Que o caráter de Cristo esteja sempre crescendo em nós, para que nossas máscaras de perfeição possam cair para que Jesus possa tratar de nossas feridas e falhas para que possamos nos tornar a noiva sem falhas e perfeita que lemos nas Escrituras Sagradas!!!
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