Arthur Fleck trabalha como palhaço para uma agência de talentos e, toda semana, precisa comparecer a uma agente social, devido aos seus conhecidos problemas mentais. Após ser demitido, Fleck reage mal à gozação de três homens em pleno metrô e os mata. Os assassinatos iniciam um movimento popular contra a elite de Gotham City, da qual Thomas Wayne é seu maior representante. E, aceitando sua instabilidade mental que causa a risada característica do personagem e aceitando a posição que o deixa confortável no caos. Ele começa a aceitar que acha graça na desgraça e assim, vemos Arthur Fleck se tornando o vilão tão icônico que conhecemos.
Há uma cena no filme, na qual Coringa está em um programa de TV, apresentado pelo humorista Murray Franklin, ele diz:
Realmente, o lugar mais difícil de estar é no lugar do outro. O maior problema que você vai ter é o seu, pois é você que está vivendo. E o maior problema do outro, é o problema que o outro está vivendo, na ótica pessoal, sempre o centro de tudo é quem está em primeira pessoa.
Então precisamos ter isso em mente, todos estamos passando por alguma coisa, por algum problema, por uma fase difícil, ninguém está livre de problemas. Ninguém está livre de problemas, não somos seres perfeitos, não estamos em um mundo perfeito, não estamos vivendo em um mundo perfeito, somos humanos, suscetíveis ao erro, suscetíveis aos problemas, suscetíveis às dificuldades, adversidades, tentações e tudo mais.
Sempre estamos pensamos que precisamos ser o centro do mundo, o centro das atenções, e isso é algo natural do ser humano, é fruto do pecado que está enraizado em nosso ser, por isso precisamos morrer para nós mesmos todos os dias. Nós somos humanos que nascemos na raiz do pecado, assim como o Salmista diz no Salmo 51 “Sei que sou pecador desde que nasci; sim, desde que me concebeu minha mãe”. Então a nossa natureza é falha, é ruim, é pecaminosa, logo, nada mais natural que sermos egocentristas, pensando que tudo precisa satisfazer o nosso ego, para que nossa vontade reine sempre.
Calçar os sapatos e andar nos passos de Cristo é tentar nos colocar no lugar dEle, para sermos mais parecidos com Ele. Cristo é o único que se colocou em nosso lugar, na cruz, e morreu em nosso lugar. Logo, se queremos ser parecidos com Cristo, precisamos nos amar e ter empatia, nos colocar no lugar do próximo, para entender um pouco de como Cristo nos vê.
Precisamos exercer a compaixão e a empatia no nosso dia a dia, temos que amar o próximo como a nós mesmos, e se pensamos que somos o centro, o mínimo que temos que fazer é pensar que nosso próximo é tão importante ou mais até, que nós mesmos. Cristo nos ensina isso, quando Ele diz no livro de João que não existe amor maior que o que dá a vida pelos amigos. Cristo teve um amor sacrificial para conosco, e se nosso alvo é sermos parecidos com Ele, temos que exercer esse amor, incondicional, sacrificial para com todos a nossa volta!!!
Como o controverso personagem, Coringa, diz, precisamos nos colocar no lugar dos outros para termos uma pequena noção de tudo que passamos e que juntos somos mais fortes, juntos resolvemos problemas mais facilmente, juntos somos um corpo, o Corpo de Cristo!!!
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