Uma das grandes características de Loki é a necessidade de chamar a atenção, posar como um deus forte e poderoso, cruel, sem piedade e que é completamente invencível.
Na série da Disney+ que termina em breve, vemos a desconstrução do personagem, até mesmo, uma cena que ele fala sobre sua necessidade de parecer poderoso e forte por saber que é fraco e precisa disso para permanecer no papel de deus da trapaça. Então começamos a ver um novo lado de Loki, que não é completamente mau, mas ainda continua egoísta e enganador, para conseguir seus objetivos pessoais acima de tudo.
Grande traço do perfil de Loki é a carência, que não se manifesta apenas por querer alguém para ter um relacionamento amoroso e faz com que a pessoa seja escravizada emocionalmente pela outra para suprir as carências emocionais e sexuais de alguém. Mas a carência acaba corroendo o interior da pessoa a ponto de torná-la um parasita de atenção, um deus da trapaça que se alimenta da aprovação de outras pessoas.
Jesus, o Cristo, nos ensina que Ele é nosso exemplo e alguém maduro na fé, ou seja, alguém que entendeu que seu chamado é SER como Cristo e não FAZER alguma coisa, sabe que os aplausos não são tudo na vida, pois alimenta nosso ego, que é a fonte da carência. Tendo Jesus como exemplo, sabemos ser maduros e começamos a nos relacionar por propósito e não por carência.
Uma família não é feita por pessoas carentes que precisam de alguém para serem completas. A famosa metade da laranja, ou a peça que faltava em você não é a pessoa com quem você se relaciona, não é a pessoa que te dá prazer na cama. A sua completude é alcançada apenas no Criador de tudo, o Deus, Pai, Eterno e imortal, que nos criou e nos completa perfeitamente.
Não é necessário ter aplausos, não é necessário ter platéia, não é necessário ter milhares de olhos para que você entenda que é amado pelo criador do amor. Também não é necessário que você tenha alguém 100% do tempo com você, satisfazendo todas as suas vontades para que você entenda que já é completo! Sim, você é completo.
O Amor é uma pessoa, Jesus, o Cristo, que nos ensina a amar nosso próximo como a nós mesmos, ou seja, se eu não sei me amar, eu não sei o que é o amor, causando o crescimento do medo, que gera carência e vai nos atrofiando espiritualmente a ponto de sermos apenas filhos mimados que pregam uma palavra falha que precisa alimentar o ego a todo momento e assim, são criadas ideias erradas do que é nosso papel perante Deus.
Entendendo que temos uma responsabilidade como filhos de um Deus criador do Universo e, por isso, precisamos nos aperfeiçoar no amor para sermos filhos maduros e completos em Cristo e assim, nos relacionarmos com as pessoas por propósitos e não por parasitismo relacional de amizades falsas e namoros falhos.
Sejamos Terráqueos com mentalidade celestial, focando nas coisas do alto!