Essa semana fui conferir o filme Deus não está Morto – Uma Luz na Escuridão que tem como cenário central o incêndio da Igreja de Saint James, que devasta a congregação do pastor Dave (David A. R. White). Diante disso, a universidade vizinha Hadleigh University usa a tragédia para tentar retirar a igreja do campus. A batalha logo se levanta entre a igreja e a comunidade, o reverendo Dave contra seu amigo de longa data Thomas Ellsworth (Ted McGinley), o presidente da universidade, envolvendo também a estudante Keaton (Samantha Boscarino), membro do ministério da igreja, questionando sua fé cristã.
Mais que apenas um filme de uma história cristã, esse longa nos traz a uma realidade que, as vezes, relutamos a aceitar, a humanidade dos líderes religiosos, que, por mais que sejam homens de Deus, são humanos e podem errar, podem nos decepcionar, podem falhar, podem pecar, pois todos nascemos com a raiz do pecado e buscamos redenção em Deus, dia após dia, com a renovação das misericórdias do Deus todo poderoso.
Após o incêndio, vemos pastor Dave tendo que se reconciliar com seu irmão mais velho, que é advogado e não segue mais a fé cristã, além de ter que lidar com um processo contra a universidade, jovens que são contra a pregação da fé cristã e ainda, problemas pessoais que testam o caráter dele, como a grande perda de um amigo no incêndio. O mais interessante é que o pastor não é perfeito, como muitas vezes os crentes acreditam, pastor Dave é falho, é humano, luta contra ele mesmo, tem problemas em ouvir a voz de Deus, assim como qualquer um de nós, reles mortais que não são “O UNGIDO” do Senhor.
Essa realidade de um pastor humanizado choca a sociedade crente de hoje em dia, e é o ponto que mais gostei no filme, além da trilha sonora, que desde o primeiro filme é de tirar o chapéu, a fotografia do filme continua linda, personagens bem construídos, com histórias concretas e lutas internas pessoais que todos nós podemos nos identificar em alguma parte da nossa própria história. O que faz com que o filme não seja apenas um instrumento de entretenimento, mas uma experiência completa para o telespectador.
Existe um drama central, mas temos muitas cenas diferentes, para que experimentemos diferentes emoções durante o longa, pois existe um alívio cômico, nas cenas entre os irmãos, temos a situação tensa entre a Universidade e a Igreja, temos a intensidade de jovens protestando contra a livre expressão da fé dos fiéis da igreja, e a parte que os cristãos experimentam mais, temos a palpável presença de Deus através da construção do filme.
É um filme excelente, não posso escrever muito mais, senão seria muito spoiler, mas recomendo muito que todos assistam, pois, é mais que um filme, é uma mensagem que muda a vida das pessoas que assistem, a mensagem do Amor!
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