Ubisoft diminui papéis femininos em Assassin’s Creed desde Syndicate, diz reportagem - Bando de Quadrados
Ubisoft diminui papéis femininos em Assassin’s Creed desde Syndicate, diz reportagem
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Ubisoft diminui papéis femininos em Assassin’s Creed desde Syndicate, diz reportagem

TATO CAMPOS | 22.07.2020 ÀS 17:55
2 min. de leitura

De acordo com uma reportagem da Bloomberg, os executivos da Ubisoft vêm diminuindo os papéis femininos nos jogos da franquia Assassin’s Creed, alegando que uma protagonista mulher prejudica os lucros.

Vários desenvolvedores e ex-funcionários da empresa relataram que o caso acontece desde Assassin’s Creed Syndicate, que é ambientado na Era Vitoriana e protagonizado pelos irmãos: Evie e Jacob Frye. Os relatos dizem que Evie teria o mesmo tempo de jogo que o irmão, mas a ideia foi vetada.

Já em Assassin’s Creed Origins, lançado em 2017, o protagonista Bayek morreria e Aya, sua esposa, assumiria a posição. Na versão final, ela foi jogável apenas por pouco tempo.

Houve o caso que Kassandra era para ser a única protagonista jogável de Assassin’s Creed Odyssey, mas a ideia foi barrada e os desenvolvedores tiveram que adicionar a opção do jogador escolher um personagem masculino.

Essa escolha entre homem ou mulher para o protagonista continuará em Assassin’s Creed Valhalla, pelo mesmo motivo de Odyssey, de acordo com os relatos.

A reportagem também ressalta que os próprios funcionários alegaram que as ordens dos executivos refletem um sexismo que está enraizado na empresa, uma vez que todas as diretrizes do departamento de marketing da Ubisoft sugerem que “jogos com mulheres não vendem”.

Antes das acusações, os desenvolvedores explicaram que Eivor poderá ser homem ou mulher. Mas essa escolha terá um peso narrativo no jogo que interfere com o histórico da franquia inteira, revela Darby McDevitt:

"Eivor é apenas um personagem. Mas há um motivo para você poder escolher entre ser homem ou mulher, que está atrelado à história e ao aspecto de ficção científica da franquia. Nós temos essa tecnologia chamada Animus, que lê as memórias genéticas de uma pessoa do passado. Então pegamos todas essas características da franquia para dar um motivo para a escolha de gênero, que o jogador só vai descobrir quando jogar".

As escolhas vão além do protagonista e são fundamentais para a construção da narrativa. Formar alianças e escolher seus aliados serão as decisões mais difíceis do game: criar um laço com um reino, desagrada outro. Assim, terá feito um novo inimigo.

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