Moraes Moreira morre aos 72 anos - Bando de Quadrados
Moraes Moreira morre aos 72 anos
Musica

Moraes Moreira morre aos 72 anos

TATO CAMPOS | 13.04.2020 ÀS 17:30
3 min. de leitura

O cantor Moraes Moreira morreu no dia 13/04, em sua casa na Gávea, no Rio de Janeiro. Ele tinha 72 anos e morava sozinho.

 

De acordo com o Metro1, o cantor e compositor morreu enquanto dormia. A causa da morte não foi divulgada.

 

Natural de Ituaçu, Bahia, o músico teve muita importância para o Carnaval de Salvador e é considerado o primeiro cantor de trio-elétrico.

 

Moraes Moreira é um dos criadores do grupo Novos Baianos, se apresentando com o grupo entre 1969 e 1974. Outros membros eram Baby Consuelo, Pepeu Gomes, Paulinho Boca de Cantor, e Luiz Galvão. O músico lançou quase 30 discos em mais de 40 anos de carreira solo, sendo o o primeiro de 1975 e o mais recente de 2018.

 

A gente não sabe direito o que ocorreu. Nem eu, nem as irmãs sabemos”, disse Eduardo Moraes, irmão do cantor, ao G1.

 

Em março, o cantor publicou um cordel inspirado pela quarentena em seu perfil do Instagram.

 

 
 
 
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Oi pessoal estou aqui na Gávea entre minha casa e escritório que ficam próximos,cumprindo minha quarentena,tocando e escrevendo sem parar. Este Cordel nasceu na madrugada do dia 17, envio para apreciação de vocês .Boa sorte Quarentena (Moraes Moreira) Eu temo o coronavirus E zelo por minha vida Mas tenho medo de tiros Também de bala perdida, A nossa fé é vacina O professor que me ensina Será minha própria lida Assombra-me a pandemia Que agora domina o mundo Mas tenho uma garantia Não sou nenhum vagabundo, Porque todo cidadão Merece mas atenção O sentimento é profundo Eu não queria essa praga Que não é mais do Egito Não quero que ela traga O mal que sempre eu evito, Os males não são eternos Pois os recursos modernos Estão aí, acredito De quem será esse lucro Ou mesmo a teoria? Detesto falar de estrupo Eu gosto é de poesia, Mas creio na consciência E digo não a todo dia Eu tenho medo do excesso Que seja em qualquer sentido Mas também do retrocesso Que por aí escondido, As vezes é o que notamos Passar o que já passamos Jamais será esquecido Até aceito a polícia Mas quando muda de letra E se transforma em milícia Odeio essa mutreta, Pra combater o que alarma Só tenho mesmo uma arma Que é a minha caneta Com tanta coisa inda cismo.... Estão na ordem do dia Eu digo não ao machismo Também a misoginia, Tem outros que eu não aceito É o tal do preconceito E as sombras da hipocrisia As coisas já forem postas Mas prevalecem os relés Queremos sim ter respostas Sobre as nossas Marielles, Em meio a um mundo efêmero Não é só questão de gênero Nem de homens ou mulheres O que vale é o ser humano E sua dignidade Vivemos num mundo insano Queremos mais liberdade, Pra que tudo isso mude Certeza, ninguém se ilude Não tem tempo,nem.idade

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